quarta-feira, 29 de julho de 2009

A vida é cheia de onda!

Quando a terra da uma volta em torno do sol termina um ciclo e começa outro - pode-se dizer também que o ciclo anterior é renovado. Por causa da rotação temos também os ciclos das estações, todo ano passamos por elas.

Na primavera a vegetação é rica, é verdejante e bela, as brisas refrescam e animam as folhas por todos os lados - da natureza, é a verdadeira vida. Depois vem o verão, é a época da frutificação e colheita, a vida se espalha por todos os lados e o calor e as chuvas atingem quase todas as regiões. Mas com a chegada do outono, as brisas se tornam ventos daninhos, caem folhas, morrem plantas e animais, e marcante é o frio. O inverno é, aparentemente, a morte da vegetação, o frio é devastador, e vem acompanhado de chuvas ou tempestades, e se o sol ilumina, seu calor não altera o clima - até que finalmente aparece a primavera, e a vegetação se irrompe em nova vestimenta, reiniciando o ciclo.

Dos inúmeros ciclos, existe o ciclo das estações espirituais da humanidade. Sempre que Aqueles Luminares da Verdade aparecem do Horizonte da Revelação de Deus, é a primavera divina - e uma nova vida vibra por todos os recantos da existência, e as cidades progridem, e as artes se renovam, as ciências se aperfeiçoam, as nações se tornam mais unidas - há sinais de força e vigor em toda parte. Se depois vem o verão, isso significa que os ensinamentos de Deus se espalham por toda parte, as leis são aplicadas e exercidas, os frutos da unidade e concórdia são colhidos através de todos os povos - são tempos de glória, o apogeu da nova capacidade humana. Quando, contudo, vier o outono, aparecerá os sinais de dissenção e discórdia, virá a corrupção e a sedição, e também o esquecimento daquelas nobres qualidades essenciais do homem. O inverno é a morte espiritual da humanidade, há corrupção em toda parte, a vida e a busca são meras palavras, e a religião é uma forma sem vida - não existe refúgio, os homens se rebaixam as ínfimas profundezas, as descobertas são lentas, e as artes não passam do reflexo de sua decadência - porém este é o limiar de uma nova época, porque depois virá a primavera espiritual, reiniciando o ciclo. Súbita e claramente, uma nova vida surge com a vinda de um novo Manifestante de Deus, iluminando o espírito de uma nova época. Seu esplendor, embora venha de um espelho diferente, reflete a luz do mesmo sol, e Sua linguagem é universal. O mundo floresce novamente, todos os povos fazem parte de uma nova criação, as realidades ocultas se tornam visíveis; há sofrimentos, pois é o dia do renascimento e da luz, é também o dia do juízo - aqui termina um ciclo, e inicia-se outro, é ainda o cumprimento das promessas antigas, é o consolo para todos os olhos.

Por isso acreditamos que vivemos em um novo ciclo, nos primeiros dias de uma época sem precedentes - porque se por um lado é perceptível a decadência de uma ordem em colapso, e da qual estamos sujeitos e somos influenciados, por outro há o aparecimento de uma nova civilização, imbuida de felicidade e progresso, de justiça e temperança, de paz e união perfeitas - essas são apenas algumas das características que hão de distinguir essa "nova e mais grandiosa Ordem Mundial."

"Uma nova vida vibra dentro de todos os povos da terra; embora ninguém lhe descobriu a causa, nem percebeu o motivo." Bahá'u'lláh

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