terça-feira, 11 de agosto de 2009

Vemos sinais de que talvez sejamos bahá'ís quando..

Temos a meta de abrir GPJ
até o final do ciclo..

Quando almejamos o PIC com olhos brilhando,
ou ficamos felizes em monitorar um ABC,
ou facilitar um CE,
quando procuramos a comunidade de interesse,
e formamos uma EE,
e participamos do treinamento do album (de Anna)
Quando viajamos a vários lugares para aprofundamento,
com a ajuda do Conselho,
e onde encontramos pessoas de diferentes agrupamentos.

Quando conhecemos pela primeira vez um conselheiro,
ou descobrimos que alguém é MCA (?)
esbarramos com um facilitador-elo,
ou um coordenador de Instituto,
alguém do CEA,
ou de qualquer AELs.

Nós somos bahá'ís quando lemos as cartas da AEN!

Quando descobrimos que ANI não é uma pessoa..
e que o Instituto, não é do RUHI
Quando fazemos o Livro 1,
o Livro 2, 3, 4 , 5, 6 e o 7
e nos esforçamos em fazer as práticas,
visita aos lares ?
Se um agrupamento é A ou B
alguns são sementeiros
se assim for, você pode ser pioneiro

Nós somos bahá'ís quando amamos a família humana
com amor verdadeiro
e todas as religiões e raças, e todos os países e territórios..
o mundo inteiro..
quando trabalhamos pela paz e fraternidade universais!
E atestamos com toda convicção, que estes não são os últimos dias,
são os primeiros.


- "Ser bahá'í significa simplesmente amar a todos, amar a humanidade e trabalhar pela paz e fraternidade universais" 'Abdu'l-Bahá

domingo, 9 de agosto de 2009

"Quando morrermos, vai ter torta no céu.."

Por William Sears

"Os filhos de Sam Krieger vêm roubando as melancias de minha plantação há anos; é correto que eu acerte as contas com alguns poucos morangos."

Aí meu avô contou uma história. Era uma vez um garotinho, disse ele, que junto com toda sua família e amigos ficou perdido no vale da escuridão. Daí, sem querer, achou uma lanterna. Quando ele acendeu a lanterna, todos na escuridão do vale viram a luz e se apressaram em direção a ela. Com sua lanterna, o garotinho começou a conduzir o povo para fora daquele vale de escuridão, subindo o caminho da montanha. Primeiro cem pessoas o seguiram, depois mil, então dezenas de milhares. Todas as vezes que ele olhava para trás, ele via que mais pessoas o seguiam. Quando mais pessoas ele via, mais contente ficava consigo próprio e com seu ótimo trabalho. Ele continuou olhando para trás com mais frequência para ver quantas pessoas ele estava conduzindo para fora da escuridão. Quão orgulhoso estava ele, por ver quanta gente o seguia. Ele tropeçou, derrubando a lanterna, que foi agarrada por alguém atrás dele. A multidão o pisoteava conforme subia a montanha, deixando-o na poeira. Na verdade, não era a ele que seguiam. Era a luz que seguiam, e sem ela, o garotinho foi deixado no escuro.

"O mundo é assim, filho", disse meu avô. "É um vale de escuridão. Se você achar a luz, nunca tropece ou deixe cair, e lembre-se para sempre, que você não é muita coisa sem a luz. Somos todos como balões, e o espírito que brilha em cada um de nós é como o ar no balão. A não ser que seja pleno de espírito, é uma coisa murcha e inútil."

Conforme cruzamos o rio Ripple e viramos para estrada Tamarack, dois cães saíram correndo da fazenda de Jim Paterson e latiram para os cavalos. Vovô curvou-se e latiu para eles também. Os cachorros ficaram tão supresos que pararam no meio da estrada, viraram e correram para casa.

Um bando de pardais levantou vôo do meio da estrada quando Príncipe e Bela (dois cavalos) aproximaram-se, e buscou refúgio nos grandes carvalhos perto do moinho. Um rebanho de gado Holstein preguiçosamente bebia água na beira do rio. O grande sol amarelo continuava nos seguindo, e os cascos dos cavalos batiam compassadamente na estrada macia e os arreios soavam ritmados com a voz do meu avô, enquanto ele divertia todos na região:

"Vai ter torna no céu quando morrermos,
Quando morrermos vai ter torna no céu..."

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Nós mudamos para Crosby, Minnesota, alguns anos mais tarde. Vovô não queria que nós fôssemos. Ele dizia que Crosby era tão pequena que você teria que instalar o celeiro na vertical para mantê-lo dentro do perímetro urbano.

Por ocasião do Natal estávamos todos muito solitários. Meu pai disse que era caro demais levar uma família de seis pessoas até o meu avô. Mamãe concordou com tudo que ele disse, mas continuou fazendo nossas malas. Finalmente papai bateu os pés com firmeza, não no chão, mas nas plataformas da Estrada de Ferro Northern Pacific, a caminho da casa do vovô, que me levou a fazer compras no mesmo dia que chegamos. Havia nevado por dois dias e eu sabia que seria um ótimo Natal branco. Fomos à cidade no trenó, com Bela soltando fumaça pelas narinas como dois aquecedores de água. Vovô era tão rechonchudo como a maça Machintosh e suas bochechas eram quase tão vermelhas quanto ela. Sua face estava cheia de felizes rugas que se curvavam de todos os lados cada vez que ele dava suas risadas. Tio Cliff dizia que vovô era um motor de avião montado numa bicicleta. Sempre achei que vovô se levantava enquanto ainda estava escuro e cutucava o sol com um forcado. Ele amava cantar bem alto ao conduzir o cavalo e a charrete ou o trenó para o lado da cozinha para eu poder descarregar a compra sem precisar descer. Se o Clube das Senhoras estava reunido, ele cantava especialmente mais alto. Ele gostava de chocá-las.

Vovô já estava nos setenta anos, e se você perguntasse setenta e quantos, ele dizia-me confidencialmente, "levantando antes do sol, aproveitando cada momento do dia, trabalhando duro até a noite, depois indo deitar quando todos os outros estão se desgastando, na verdade, vivi não setenta, mas cento e quarenta anos. Portanto, esta é minha idade."

O coração dele não andava bem desde os vinte anos. Todas as vezes que ele tornava a se servir de um molho pesado, vovó dizia: "Lembre-se do que o médico lhe disse sobre seu coração, Mel."

Só pra desafiar, ele pegava mais outra concha do molho. "Médicos! Já enterrei três deles e farei o mesmo com esse novo jovem magrela."

(..)

Minha vida inteira com vovô foi cheia de memórias emocionantes. Algumas boas e várias ruins. Se você passasse mais de uma semana com ele, normalmente você estaria divertindo-se a cada minuto, quebraria um ou dois ossos, teria dores de estômago o tempo todo, e ficaria imaginando se ele seria realmente tão velho quanto diziam. O dia que fomos fazer compras de Natal, ele me fez sentir como se me levar para passear fosse o melhor programa que ele havia feito nos últimos anos.

"Olhe para aqueles flocos de neve, menino", ele me dizia. "Sinta este cheiro de inverno. Aproveite o máximo que puder." Daí vovô inalou com tanta força que as pontas de seus bigodes brancos levantaram, enconstando no seu nariz. Quando ele estava bem cheio de ar ele me deu um tapão violento nas costas, fazendo com que eu libertasse de todo o ar armazenado. "Seu velho avô está muito feliz porque você está aqui com ele para o Natal. Vamos aproveitar ao máximo!"

Então ele fazia cócegas no rabo de Bela com o chicote da charrete e ela saia pulando com um sapo, jogando-me para o fundo da charrete. Cantamos a duas vozes o "Vai ter torna no céu", até que vovô ficou contrariado. Eram os cartazes das lojas. Ele não gostava dos que tinha escrito Xmas. "O X marca o lugar de onde tiraram o Cristo do Natal", ele resmungava. Ele também não gostava dos preços. E alegava que quanto mais o público abrandasse e amolecesse, mais os preços subiam..

O que o mundo precisa, meu avô dizia, era de cinquenta semanas do verdadeiro espírito de Natal e de duas do outro. "Veja o sorriso amarelo do prefeito Fletcher. No dia 2 de Janeiro seu coração estará tão frio quanto os olhos do procurador do distrito."

"Por que, vovô?" perguntei. "Porque que as pessoas são boas somente por pouco tempo? Porque elas não podem ser boas o ano todo?"

A música de Natal foi enfraquecendo à distância conforme Bela entrava na macia neve sem marcas da rua Maple. Vovô me abraçou.

"É o jeito que as pessoas são, meu filho. Quando seus corações estão virados para as coisas materiais deste mundo, eles são escuros. Não há luz em seus rostos. Porém, quando eles se voltam para Deus, e esquecem as coisas mundanas, eles tornam-se luminosos e brilham por dentro. Na época do Natal eles procuram mais por Deus e Seu Mensageiro Cristo, do que em qualquer outra época do ano, assim existe um novo espírito no mundo, e por pouco tempo ele fica um lugar melhor para se viver."

(..)
"
(William Sears, A Graça de Deus)

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A vida do além 'ou algo semelhante a isso'

Aviso! Você não deve ler este texto se tiver problemas cardio-vasculares, influenza, música no último volume, preguiça, dicionário de ortografia atual, e assim "substantivamente"..
"Nascer me estragou a saúde", disse Clarice Lispector, parafraseando o livro que ainda não li; a morte era um tema recorrente nos livros da autora (google em 0,35 segundos), mas a questão socio-filantrópica-filosófica-politico-ambiental não é da saúde da Clarice, (Não?), nãão, é sobre sofrimentos e correlatos..

Dizem que todos vamos morrer um dia, isso é fato, claro que no youtube você talvez encontre "eu vivi para sempre", e as respostas deles. No entanto, a questão a ser indagada diz respeito as perguntas universais (FAQs), quando morrermos, vamos encontrar nossos amigos e familiares? Se vamos morrer, por que nós vivemos? Dá para saber o dia que vamos morrer, e quem levaremos com nós ?

"Quando éramos do tamanho de uma bola de golfe, meu bisavô disse que muita gente ia arder no fogo do inferno" autor desconhecido .

Hmm, interessante, não acho realmente que o Google tenha a chave para todas as questões do universo, apenas para algumas, igual todo mundo, mas ninguém sabe onde está a fechadura. Se alguém soubesse, não ficaria perdendo o tempo pesquisando na Internet, e por isso tem tantos livros. Meu sonho é terminar algum livro.. brincadeira , este sonho já foi substituido por outro, juntar livros.
"Como você aprendeu isso muleque?!", "Com os livros" adaptado, autor conhecido .

A vida do além "ou algo semelhante a isso" está elevado além da nossa compreensão e capacidade, da mesma forma que uma planta não conseguiria, caso tivesse inteligência, compreender os animais e as vantagens de seus sentidos; e nem poderia o animal abranger a capacidade da compreensão humana. Em nosso padrão, somos capazes de abranger somente aquilo que é de um nível inferior ou menos complexo, coisas tais que, ainda assim, guardam segredos ainda não descobertos; o que dizer então de uma realidade totalmente desconhecida e inescrutável ?

"Felicidade é amar a Deus, e saber que é amado por Ele" autor - sei quem escreveu isso no msn, mas não direi.

Nós nos queimamos no fogo do amor, frequentemente, diariamente, imperceptivelmente, consequentemente (?), e lidamos com toda nossa sorte de revezes (e de sorte, ja foi dito), nós nunca estamos satisfeitos com nossa situação atual, porque o fogo é assim, tem que queimar, e queimar, e queimar. Nós somos como velas que se sacrificam a medida que apresenta sua chama, e o fogo do amor de Deus queima os véus que nos separam de Sua Beleza. Assim não devemos nos preocupar se vamos queimar ou se vamos para um jardim deleitável. Devemos, outrossim, ter medo de perder ou permanecer distante do amor do nosso Criador.

"Acende dentro de tua alma o fogo do amor:>Pensamentos e palavras queima em seu calor." Jalálu'd-Dín Rúmí (frase do Sete Vales)

Um outro autor conhecido, que não é dos livros, e que é anônimo, disse sobre o assunto - se não fosse o frio, as chuvas e tempestades, não teríamos construído casas, e também disse que nossa fé é testada constantemente.

"Põe em Deus toda sua esperança, e apega-te tenazmente à Sua infalível mercê" Bahá'u'lláh

Nós vivemos em um universo limitado, e ainda assim é imenso e infinito. Quão mais ilimitado não será o Reino do espírito, e quão maior será nossas responsabilidades e aspirações, ainda mais, tão mais insignificantes estaremos em comparação a temível grandeza dos céus e da terra. Um motivo pelo qual nada sabemos sobre a vida além dessa, é que conhecendo-a, possivelmente não haveria ninguém que desejasse ficar aqui por muito mais tempo.